terça-feira, 15 de novembro de 2011

Fotos da Faculdade de Música

Partilho com vocês algumas fotos tiradas no curso de música que o Di faz na UQAM.
Abaixo, no curso de percussão africana. Onde está Wally?

Aqui, na apresentação em grupo para o projeto de uma colega do curso de canto.


Abaixo: Diogo, Ricardo Mariano, Ina Sea et Jean-Phillipe Viau.


sábado, 5 de novembro de 2011

Cara nova

Nada de Neve está de cara nova: novo layout, nova fonte, novo design.
Cansei do modelo antigo, por isso resolvi refrescar a imagem do blog.
Espero que vocês gostem.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A despedida de Rubem Alves

Dia primeiro de novembro, o grande escritor Rubem Alves escreveu uma crônica lindíssima em que se despede dos leitores. A carta me tocou profundamente e por isso resolvi partilhá-la aqui no blog. Sábio Rubem, que se permitiu aos 78 anos de idade " se livrar dos malditos deveres que nos dão ordens desde que nos conhecemos por gente..."

Despedida
RUBEM ALVES
FOLHA DE SP - 01/11/11

Essa crônica é uma despedida. Resolvi, por decisão própria, parar de escrever em Cotidiano*.
Devo ter perdido o juízo. Minha decisão contraria um dos dois maiores sonhos de cada escritor. Primeiro, o sonho de ser um best-seller. Encontrar algum livro seu nas prateleiras da livraria Laselva*, nos aeroportos. Confesso: sou vítima dessa vaidade. Mas não aprendo a lição. Nos aeroportos, vou sempre visitar a Laselva na esperança de lá encontrar um dos meus livros. Saio sempre desapontado.

O outro sonho dos escritores é ter seus textos publicados num jornal importante: ser lido por milhares de leitores. O que significa reconhecimento duplo: do jornal que os publica e dos leitores. Isso faz muito bem para o ego. Todo escritor tem uma pitada de narcisismo.

Fernando Pessoa* tem um poema que diz assim: "Tenho dó das estrelas luzindo há tanto tempo, tenho dó delas..." E ele se pergunta se "não haverá um cansaço das coisas, de todas as coisas..." Respondo: Sim. Há um cansaço. A velhice é o tempo do cansaço de todas as coisas. Estou velho. Estou cansado. Já escrevi muito. Mas, agora, meus 78 anos estão pesando. E como acontece com as estrelas, há sempre a obrigação de brilhar.

A obrigação: é isso o que pesa. Quereria ser capaz de viver um poeminha do Fernando Pessoa: "Ah, a frescura na face de não cumprir um dever... Que refúgio o não se poder ter confiança em nós..." Perco o sono atormentado por deveres, pensando no que tenho de escrever. Sinto - pode ser que não seja assim, mas é assim que eu sinto - que já disse tudo. Não tenho novidades a escrever. Mas tenho a obrigação de escrever quando minha vontade é não escrever.

Não é qualquer coisa que se pode publicar num jornal. O próprio nome está dizendo: "jornal", do latim "diurnalis"; de "dies", dia, diurno; o que acontece no dia; diário.

O tempo dos jornais é o hoje, as presenças. Mas minha alma é movida pelas ausências: nos jornais, não há lugar para ressurreições.

Acho que aconteceu comigo coisa parecida com o que aconteceu com a Cecília Meireles*. Escrevendo sobre ela, Drummond* falou o seguinte: "Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me sempre a impressão de que ela não estava onde nós a víamos... Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito 'uma certa ausência do mundo'"?

Deve ser alguma doença que ataca preferencialmente os velhos e os poetas. A Cecília descrevia o tempo da sua avó com "uma ausência que se demorava". E Rilke se perguntava: "Quem assim nos fascinou para que tivéssemos um olhar de despedida em tudo o que fazemos?" O sintoma dessa doença é aquilo que a Cecília disse: uma certa ausência do mundo.O místico Ângelus Silésius já havia notado que temos dois olhos, cada um deles vendo mundos diferentes: "Temos dois olhos. Com um, vemos as coisas do tempo, efêmeras, que desaparecem. Com o outro, vemos as coisas da alma, eternas, que permanecem". Jornais são seres do tempo. Notícias: coisas do dia, que amanhã estarão mortas.

E é por isso vou parar de escrever: porque estou velho, porque estou cansado, porque minha alma anda pelos caminhos do Robert Frost, porque quero me livrar dos malditos deveres que me dão ordens desde que me conheço por gente...

domingo, 30 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Perdidos

Ontem estava de péssimo humor, mas ajudar turistas perdidos salvou o meu dia.
Lá estou eu voltando do trabalho de bicicleta, quando me deparo com um casal parado no sinal com um mapa. E gira o mapa pra lá, e vira prá, e coloca de ponta cabeça...ih, esses aí têm cara de turistas perdidos.

-Oi, vocês precisam de ajuda com o mapa? -perguntei em inglês
A mulher arregalou os zóio e disse: -No English......Français!
Sei lá porque falei primeiro em inglês, meu reflexo sempre é falar francês primeiro, bom, continuando.
-Eu posso ajudar, eu também falo francês.
A tia deu um suspiro aliviado e me disse que queria chegar na Av du Parc (pelo sotaque matei a charada: francesa ......ah, o sotaque francês -da França- é música para nossos ouvidos acostumados ao francês québécois).

Expliquei onde era a avenida, como fazia pra pegar o ônibus (na verdade, era só atravessar a rua) e lá foram eles. E eu, ganhei meu dia sendo chamada de "très gentille".

Na verdade, acho que ganhei o dia porque sem perceber consegui ajudar duas pessoas falando duas línguas que não são a minha língua materna. Achei massa......

Motoboy

Perguntei pro entregador como ele fazia pra trabalhar no inverno. Isso porque não existe motoboy em Montréal, mas tem serviço de entrega rápida.....de bicicleta. Ecológico e saudável.

No verão até vai porque a geografia ajuda: a cidade é plana e não é muito grande. Mas e no inverno, faz como? Calmamente ele me respondeu: de bicicleta do mesmo jeito! Hein?! Repete moço..... bi-ci-cle-ta!


?!?!?!


-Vem cá: e quando tá -15º, -25º?

-Ah, aí demora mais pra ir de um lugar pro outro....o ar fica mais denso, então fica mais difícil pedalar. No verão fazemos 125 km por dia, no inverno só 40km.

(pausa: 40km e ele acha pouco).........Mas escuta...e o frio?

-Ah é, é frio também.

(pausa: como assim é frio "também"???É um frio do capeta e o cabloco de bike pra lá e pra cá!)

-É melhor pedalar no frio porque se a gente cair, cai na neve e não se machuca.

-Ah, tá bom então...me convenceu.

E assim, o veloboy conquistou o meu respeito pra sempre.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Diogo na Universidade

Ele deveria estar escrevendo esse post, mas como o senhor meu marido não é lá muito ligado ao blog, lá vou eu resumir o que tá rolando na vida dele em tempos de universidade.

Como todo mundo sabe, Di entrou na faculdade de música da UQAM e aqui é o aluno quem escolhe as matérias que quer fazer até cumprir os 30 créditos obrigatórios. Pois bem, na empolgação, ele se inscreveu em 6 matérias. Todos os nossos amigos que fizeram universidade aqui disseram que ele tinha pirado e que fazer 6 matérias seria impossível. Ele tentou ......por uma semana........e chegou a conclusão que os amigos tinham razão! Resumo da ópera, uma das matérias teóricas já dançou!

Na aula individual, o professor disse pra ele abandonar o violão (que ele já domina) e se dedicar à guitarra. E além dos exercícios, deu uma peça de Mozart pra ele tirar. Ah, garooooto!
Outra aula que ele adora é a de percussão africana. Acho que até eu ia gostar. Ele conta que cada aluno pega seu djembe no início da aula e dá-lhe batucada! Deve ser divertido. Tem também uma matéria teórica: música, sociedade e sei lá o quê. E lá vai ele com os textos em francês pra cima e pra baixo. Dá-lhe Petit Robert!

Enfim, fazer faculdade em outra língua não é pra qualquer um. Grande desafio, pra um grande músico!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Gostinho do verão

Aqui vai um gostinho do verão em fotos tiradas pela Sophie no momento em que saíamos da piscina (detalhe: ela fotografava e pedalava ao mesmo tempo!)
O cenário é o parque Jeanne Mance, que fica a duas quadras da minha casa. Oh vida difícil!!!








segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mitos e verdades

Muito se fala sobre imigração e mercado de trabalho, então resolvi publicar alguns mitos e verdades segundo meu ponto de vista (não tomem esse post como verdade absoluta, é apenas a opinião de alguém que está passando por algumas situações comuns à maioria):


1) Todo imigrante tem dificuldade pra arrumar o primeiro emprego: VERDADE

Você chega num país diferente, não domina a língua, não tem sua rede de contatos e ninguém sabe a diferença entre um diploma da USP e da Unisertãozinho. Resultado: é difícil, mas não é impossível.


2) O primeiro emprego do imigrante é sempre "Subemprego": MITO.

O conceito sobre este tipo de trabalho muda: O que é um subemprego? É ser garçom? Pedreiro? Encanador? Nada disso. Saibam vocês que ser garçom é o sonho de consumo de 9 entre 10 canadenses, porque o salário é bom, o horário é flexível, existe a possibilidade de beber de graça e ainda é possível conhecer um monte de gente interessante. Os pedreiros e encanadores ganham muito bem: enquanto um auxiliar de escritório recebe em média CAN$12 por hora, um pedreiro ganham entre CAN$27 e $35 e o salário do encanador chega a CAN$60 por hora.


3) Imigrantes só têm amigos imigrantes: MITO

A sociedade daqui é multicultural e acostumada a receber imigrantes, mas cabe a cada um fazer os próprios amigos, dentro ou fora da sua comunidade.


4) Você tem que "regredir" na carreira para depois progredir: VERDADE

É muito difícil chegar aqui e ocupar desde o início o mesmo cargo que você tinha no Brasil. É muito frequente fazer estágio na área pra ter uma experiência local. Mais uma vez repito: não é vergonha nenhuma ser estagiário por algumas semanas, se isso vai te abrir as portas do mercado de trabalho. Outra coisa: a possibilidade de promoção é, em geral, mais fácil que no Brasil.

5) Falar inglês já é suficiente: DEPENDE. As chances de você arrumar um trabalho se falar inglês e francês é muito maior do que se você falar só inglês.

6) O pradrão de vida cai: VERDADE
Em compensação a qualidade de vida aumenta significantemente.
Se você tinha carro, empregada, manicure e babá e desejar continuar com o mesmo staff aqui no Québec, esqueça....ou prepare seu bolso, porque a oferta existe, mas é caaaaaro! Carro até que é barato, mas é absolutamente desnecessário quando se tem um transporte público de qualidade e ciclovias espalhadas pela cidade inteira. Além disso, se você vai querer morar numa casa bem pequena, porque casa grande com piscina, jardim e dois andares dá muito trabalho pra limpar.
Os valores mudam: aqui você não precisa ostentar seu carrão do ano pra ter status...ninguém liga pra isso.

domingo, 28 de agosto de 2011

Adeus à Jack Layton

A política canadense ficou mais triste e mais sem graça essa semana. Morreu na segunda-feira passada de câncer, o líder da oposição Jack Layton.

A vitória do NDP, partido chefiado por Layton , nas eleições deste ano, representou um sopro de esperança na política nacional. O Québec deu um aula de democracia e votou em massa num partido pequenininho, com poucas chances de vitória, o NDP. Resultado, o partido perdeu a eleição geral para os conservadores de Stephen Harper, mas ficou em segundo lugar e tornou-se oposição oficial, desbancando liberais e o próprio partido québécois. Num sistema de monarquia parlamentarista, como é o caso do Canadá, ser oposição oficial é um grande negócio! É como se o PV do Brasil tivesse chegado ao poder.

A vitória do NDP de Layton foi comemorada nas ruas como se fosse o primeiro lugar. Foi lindo e simbólico!

A morte de Layton representa uma grande perda para o Québec, o Canadá e para aqueles que lutam por uma sociedade menos bélica e menos corrupta.

Goodbye Jack Layton...rest in peace...

Au revoir m. Layton....repose en paix....

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Assalto

Fui roubada!!!

Cadê a polícia do primeiro mundo? Cadê? Quem é que vai prender o safado que roubou o banco da minha bicicleta?!

Isso mesmo que vcs leram: algum desocupado teve a cara-de-pau de roubar o banco da minha bicicleta...o BAN-CO...não foi a bicicleta inteira, foi só assento!!! Palhaçada isso. Cadê a segurança nesse país? Eu não saí do meu país pra vir ser assaltada aqui...francamente Montréal!!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cartão postal

Eu trabalho num dos lugares mais turísticos de Montréal, o Vieux-Port. Pra ser mais exata, trabalho ao lado do cartão postal da cidade, a Igreja Notre Dame.

Toda vez que passo na frente da igreja pra ir ao banco e vejo milhares de turistas tirando foto, eu tenho um sentimento muito particular e me pego falando pra mim mesma: "Podem tirar foto à vontade...vocês estão aqui de passagem, eu vejo essa igreja todos os dias!!! Vocês vão embora, eu moro aqui! Rá!"

Péssimo ter esse tipo de sentimento, mas como todo ser humano, eu também tenho meus defeitinhos.....

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Lerê lêre...

Valeu a bronquinha dada ontem no maridão (pela centésima) vez por causa da faxina. Cheguei em casa hoje, a louça estava lavada e o jantar, pronto! Que beleza Milton Leite!!! Agora eu gostei!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Chutes e pontapés

Fui no show do U2 360º com a Mari (mais uma vez a Mari) e foi incrível, esplêndido, tudo de bom. Eu nem era fã do U2 antes do show, mas agora sou! Um aula de como se faz um grande espetáculo de entretenimento.


Porém, meu post nem foi pra falar sobre o show, e sim pra falar da desorganização do transporte público de Montréal no fim do concerto. Pra começar, caiu uma tempestade e sabe o que a polícia fez pra tentar "organizar" a multidão? Fechou uma das entradas do mêtro. Imagina 80 mil pessoas tentando entrar no metrô através de uma só porta!!! Missão imposssível. Pra piorar, a polícia tentava convencer as pessoas a pegarem ônibus, mas não dava pra saber onde era ponto, onde começava a fila....olha, um caos.


E eu digo mais: o povo daqui é muito manso. Todo mundo reclama baixinho, pra sí mesmo. Se fosse no Brasil, a multidão tinha derrubado a porta do metrô a chutes e pontapés!


Só pra dizer que mesmo sendo "primeiro mundo", ainda tem um monte de coisas que deixam a desejar!

Diferenças culturais

O meu trabalho é o micro cosmos da guerra entre anglófonos e francófonos que perdura há séculos aqui no Québec. O francófono não gosta do anglófono e vice-versa. Eu, fico no meio do caminho tentanto apaziguar os ânimos e faço aqui minhas observações pessoais. Pra começar, são dois mundos COMPLETAMENTE diferentes! Tudo bem que eles nasceram no mesmo país, mas são dois mundo tão distintos, o Québec e o resto do Canadá, que nem dá pra acreditar que seja uma coisa só.


Aí eles discutem e OS DOIS TÊM RAZÃO. Só que cada um do seu ponto de vista!


Olha gente, uma loucura!


Minha conclusão: Vive le Québec libre!!!

Pôr-do-sol

Ontem, eu e minha amiga Mari Melo fomos patinar no autódromo Gilles Villeneuve (a pista de fórmula 1 de Montréal). Olha só o pôr-do-sol.....

Abaixo, uma pequena pausa entre uma volta e outra pra admirar a belezura dessa cidade!






Brinquedinho novo!

Meu mais novo vício:

Patinar!!!
Além de ser um ótimo exercício, patinar é extremamente divertido.

terça-feira, 19 de julho de 2011

17h

Uma das coisas que mais gosto no meu trabalho é o horário: 9h30 às 17h. É lindo demais! Sair às 17h é o sonho de consumo de todo paulistano, mas o problema é que no Brasil sair cedo do trabalho pega mal. Já imaginou pegar a bolsa e dizer "tchau gente" às 16h55? Nossa, vc vai ser taxado de preguiçoso, funcionário público, etc, etc, etc.

Aqui, ficar no trabalho depois do horário pegal super mal: se você trabalha até mais tarde, significa que você é desorganizado e não sabe planificar bem suas tarefas. E a gente ganha por hora, ou seja, ficou 15 minutos, ganha 15 minutos a mais. Por isso, 16h59 eu já estou no elevador.

Claro que existem exceções e se for preciso fazer hora extra, vc vai fazer (e também vai receber pra isso).

E por que 17h? Várias razões: pra dar tempo de buscar os filhos na escola, chegar em casa e preparar o jantar. Sim, porque ninguém vai fazer a sua comida, nem limpar a sua casa. E principalmente pra dar tempo das pessoas aproveitarem a vida, irem para o parque, cuidarem de si e dos outros.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

Desculpas aos leitores

Desculpem-me meus queridos leitores, o blog está meio desatualizadinho. A razão é nobre: preciso aproveitar os 3 meses de calor desse país, porque depois...bau, bau, acabou-se o que era doce, e calor de novo só ano que vem.



Os posts serão mais espaçados, mas nem por isso menos divertidos! E agora tchau, que eu vou pra piscina!

Outros festivais

Sabe essas festa de interior super comuns no Brasil: festa da uva, do morango, do tomate, festa do vinho, da pizza....pois é, aqui no interior do Québec também tem, mas eles chamam de festival. Então, além do Festival de Jazz, tem também o festival do queijo, da cerveja, da framboesa, da marmelada, do milho e por aí vai.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um ano

Hoje, 7 de julho, faz um ano que a gente chegou em Montréal! Dioguinho comemorou bem acompanhado!




De castigo, vai dormir no sofá......

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Visita do mês

Olha só quem veio tomar uma cerveja com a gente aqui em Montréal...

Essa foto foi tirada no dia em que a Pati e o Bareta chegaram. Fomos tomar uma cerveja quente na Brasserie Dieu du Ciel, junto com a Phillipe e a Natasha.



Sorriso maroto...


Curtindo os amigos e o verão montréalais....




















sexta-feira, 24 de junho de 2011

Acabou-se o que era doce!

Fim do francês escrito....fim de um ciclo iniciado a 10 meses! Não, mais que isso....4 anos, quando comecei a estudar francês no Brasil.

Fiquei emocionada nos últimos dias porque sabia que esse seria o fim de uma fase muito importante da minha vida. Agora começa um novo ciclo: inserida no mercado de trabalho e usando o francês todos os dias na vida real.

Meu francês é perfeito? Não, claro que não, até porque depois de um tempo a gente vê que perfeição não existe. Mas cheguei a um nível excelente e hoje sinto segurança pra viver num mundo francófono.

Dica para quem vem pra cá: francês escrito é importantésimo, essencial. Pra quem não sabe, o ciclo normal dos estudos é o seguinte:

-francisação tempo integral nível básico : 11 semanas
-francisação tempo integral nível intermediário: 11 semanas
-francisação tempo integral nível avançado: 11 semanas
-francês escrito tempo parcial (gratuito, mas sem bolsa) nível 1: 11 semanas
-francês escrito tempo parcial (mesma coisa) nível 2: 11 semanas
-francês escrito tempo parcial nível 3: 11 semanas

Em geral, as pessoas arrumam um trabalho logo no fim da francisação em tempo integral e não continuam o francês escrito. Uma pena, porque essa língua é dificílima pra escrever.

Agora é praticar, ler, falar, escrever.........e que venha o espanhol!

Palmas pra ele

Ele passou, ele passou!!! Depois de muuuuuito estudo, dois cursos de solfejo simultâneos, algumas noites sem dormir, Diogo finalmente entrou na faculdade de música da UQAM!!!
Orgulho do meu maridão!

sábado, 11 de junho de 2011

Pé na estrada

Família Valle-Ramos deixou a cidade grande em direção ao campo pra comemorar o aniversário do Fabio, amigo brasileiro casado com amiga québécoise, Blanche.


Palmas pra motorista Joana que pela primeira vez dirigiu na estrada (um pouco tensa, mas até que foi direitinho).


São Pedro deixou a gente na mão, mas mesmo assim fizemos um churras debaixo de chuva.


Aproveitei a ocasião pra estreiar meu mais novo brinquedinho: uma câmera Nikon linda, vermelha, ultra-mega-hiper poderosa, que ganhei de presente dos meus sogros. A partir de agora, as fotos do Nadadeneve vão sair cada vez mais caprichadas!








Retrados: Regi e Luc!



Retrato: Blanche!


Retrato: Nini


















Mais fotos...

Mais alguns bons momentos da visita de Regi e Ura...




Essa foto aqui foi tirada depois do nosso "day spa". Detalhe: o spa fica dentro desse barco aí em segundo plano.








domingo, 5 de junho de 2011

Serviette

Você pode não saber muitas palavras em francês, mas uma delas é obrigatória: serviette!

Esta palavrinha mágica pode salvar a sua vida em diferentes situações. Isso, porque serviette quer dizer um monte de coisas úteis:

-Toalha de banho=serviette
-Guardanapo = serviette
-Modess (absorvente feminino) = serviette
-Toalha de rosto = serviette
-Pano de prato = serviette
E por aí vai...

Ou seja, aprendeu o que é servitte, já resolveu 10% do seu vocabulário na língua de Molière!

sábado, 28 de maio de 2011

Família, família, papai, mamãe, titia...

E o "albergue" dos Valle-Ramos em Montréal recebeu uma visita mais do que especial neste mês de maio: Uraci e Regina, os pais do Di.

Abaixo, uma passeio pelo Vieux-Port.










Abaixo, show do Farine Biriba!






Da esquerdar pra direita: um cara que não sei quem é, depois o Sasha (baterista), Regi, Ura, Di, Evandro (guitarra), Dan (baixo), Vovô (percussão).


Di tentando ensinar a mãe a tocar violão!


Di tentando adivinhar o ditado melódico!


Aqui é o dó, depois vem o ré.....


E abaixo, na festa de despedida da Patricia (que não está na foto)!